top of page
Cravo-da-índia

Nome científico: Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry

 

Sinônimos: Caryophyllus aromaticus L., Caryophyllus hortensis Noronha, Caryophyllus silvestris Teysm., Caryophyllus silvestris Teysm. ex Hassk., Eugenia aromatica (L.) Baill., Eugenia caryophyllata Thunb.,
Eugenia caryophyllus
(Spreng.) Bullock & S.G.Harrison, Jambosa caryophyllus (Spreng.) Nied., Myrtus caryophyllus Spreng.

Família botânica: Myrtaceae

Clique na imagem para ampliar.

Cravo da índia.jpg

Constituintes químicos

Contém 14-20% de óleo volátil, 10-13% de taninos, ácido oleanólico, vanilina e um cromeno-eugenina. 70-90% do óleo volátil é formado por eugenol (1). Também estão presentes no óleo pequenas quantidades de acetato de eugenol (2), α-cariofileno (3) e β-cariofileno (4), metil-amil-cetona e alguns ésteres. [1]

Clique na imagem para ampliar.

Partes utilizadas

Botões de flores secos. [2]

Contraindicações

Não deve ser administrado durante a gravidez ou lactação ou a crianças sem supervisão médica. [2]

Eventos adversos

Dermatite de contato alérgica foi relatada em pacientes que estavam regularmente expostos ao cravo-da-índia ou que já tiveram dermatite na ponta dos dedos. [2]

Uso tradicional

Utilizado tradicionalmente para dor nos rins, infecção nos rins, cistite, pedra nos rins, pedra na vesícula, cólicas menstruais, para regular a menstruação, induzir a menstruação, prolapso uterino e para afecções das vias aéreas. [3]

 

Ação farmacológica

Tem ação contra úlceras estomacais e inibe os carcinógenos, induzindo a produção de agentes desintoxicantes, como a glutationa S-transferase. O óleo de cravo é antisséptico e antiespasmódico e geralmente é um ingrediente de pastas de dente e enxaguantes bucais, podendo ser utilizado para alívio da dor de dente. [1]

POTENCIAIS INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS
Medicamentos

Cúrcuma (Curcuma longa L.). [4]

 

 

Varfarina. [5]

Resultado Farmacológico

Reduz efeito da cúrcuma. [4]

O fitoterápico contém eugenol, alcaloide inibidor da agregação plaquetária, resultando em risco de sangramento. [5]

Atividade sobre o Citocromo P450

Não foram encontradas atividades sobre o CYP450 nas referências pesquisadas até o momento.

Referências Bibliográficas

[1] DANIEL, Mammen. Medicinal plants: chemistry and properties. Science publishers, 2006.

[2] WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants vol. 2. World Health Organization, 1999.

[3] GIRALDI, Mariana; HANAZAKI, Natalia. Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta botanica brasilica, v. 24, n. 2, p. 395-406, 2010.

[4] CARDOSO, C. M. Z.; SILVA, C. P.; YAMAGAMI, K.; LOPES, R. P. et al. Elaboração de uma Cartilha Direcionada aos Profissionais da Área da Saúde, Contendo Informações sobre Interações Medicamentosas envolvendo Fitoterápicos e Alopáticos. Revista Fitos Vol.4 Nº01 março 2009.

[5] SALVI, Rosane Maria; HEUSER, Eliane Diefenthaeler. Interações: medicamentos x fitoterápicos: em busca de uma prescrição racional. EdiPUCRS, 2008. 

bottom of page