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Cúrcuma

Nome científico: Curcuma longa L.

 

Sinônimos: Amomum curcuma Jacq., Amomum curcuma Murray, Curcuma brog Valeton, Curcuma domestica L., Curcuma domestica Valeton, Curcuma ochrorhiza Valeton, Curcuma soloensis Valeton, Curcuma tinctoria Guibourt, Kua domestica Medik., Stissera curcuma Giseke, Stissera curcuma Raeusch.

Família botânica: Zingiberaceae

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Cúrcuma.jpg

Constituintes químicos

Os principais componentes da cúrcuma são os curcuminóides, que incluem principalmente a curcumina (diferuloilmetano), desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina. [1]

A cúrcuma é composta por um óleo volátil amarelo pálido a amarelo alaranjado que possui vários monoterpenos e sesquiterpenos, incluindo zingibereno, α-tumerona e β-tumerona, ar-tumerona, entre outros. [2]

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Partes utilizadas

Rizomas. [3]

Contraindicações

Não deve ser utilizado por pessoas portadoras de obstrução dos ductos biliares e em caso de úlcera gastroduodenal. Em caso de cálculos biliares (pedra na vesícula), utilizar somente sob avaliação médica. [4]

Contraindicado na gravidez e lactação. [5]

Eventos adversos

Foi relatada dermatite alérgica. As reações ao teste de contato ocorreram mais comumente em pessoas que foram regularmente expostas à substância ou que já tinham dermatite nas pontas dos dedos. Pessoas que não foram previamente expostas ao produto tiveram poucas reações alérgicas. [2]

 

Podem ocorrer sintomas de boca seca, flatulência e irritação gástrica; Deve ser evitada a exposição solar excessiva quando do uso do produto. [6]
 

Aumento do risco de sangramento, hipotensão transitória, bradicardia e vasodilatação. [7]

Uso tradicional

Assim como o açafrão em pó, é utilizado como tempero em preparações de alimentos e tem propriedades digestivas e também é usado como anti-inflamatório. [1] [3]

Ação farmacológica

Possui ação anti-inflamatória, antiagregante plaquetária, antioxidante, hepatoprotetora, hipocolesterolemiante, antidispéptica e antitumoral. [5]

 

Utilizada no tratamento de úlceras pépticas e dor e inflamação devido à artrite reumatóide e de amenorreia, dismenorreia, diarreia, epilepsia, dor e doenças de pele. [2]

A curcumina antagoniza os efeitos catabólicos cruciais da sinalização β de IL-1 que são conhecidos por contribuir para a patogênese da osteoartrite. [1]

POTENCIAIS INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS
Medicamentos

Paracetamol (acetaminofeno), agentes hormonais, drogas reguladas pela glicoproteína P, talinolol. [7]

Inibidores da acetilcolinesterase, amilorida, antibióticos, anticoagulantes e antiplaquetários, antidiabéticos, anti-inflamatórios, antilipêmicos, agentes antineoplásicos, celecoxibe, eritromicina, eritropoietina, agentes hormonais, norfloxacina, oxaliplatina, fármacos regulados pela glicoproteína-P, retinol, talinolol, varfarina. [7]

Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum (L.) Merr. et Perry). [8]

Não deve ser usado em altas doses junto com medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários. [6]

Resultado Farmacológico

Leva a inibição da ação desses fármacos

Acredita-se que o diferuloilmetano seja o principal agente farmacológico responsável por estas interações. [7]

Promove sinergismo com estes fármacos

Acredita-se que o diferuloilmetano seja o principal agente farmacológico responsável por estas interações. [7]

Reduz o efeito da Cúrcuma. [8]

 

Resultado farmacológico não descrito
 

Atividade sobre o Citocromo P450

Pode interagir com agentes metabolizados pelo Citocromo P450. [7]

Referências Bibliográficas

[1] ANILKUMAR, M. 10. Ethnomedicinal plants as anti-inflammatory and analgesic agents. Ethnomedicine: A source of complementary therapeutics, p. 267-293, 2010.

[2] WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants vol. 1. World Health Organization, 1999.

[3] BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio Técnico e Educação Permanente. Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 2019. 4ª edição. 86 p. Disponível em: http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/PlantasMedicinais.pdf. Acesso em 12 out. 2019.

[4] BRASIL. Secretaria da Saúde. Governo do Estado de Pernanbuco. Cartilha de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos. Disponível em: <http://farmacia.saude.pe.gov.br/sites/farmacia.saude.pe.gov.br/files/cartilha.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.

[5] BOORHEM, R. L.; LAGE, E. B. Drogas e Extratos Vegetais Utilizados em Fitoterapia. Revista Fitos Vol.4 Nº01 março 2009.

[6] ANVISA. Formulário de Fitoterápicos Farmacopeia Brasileira - Primeiro Suplemento, p. 160, 2018. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/259456/Suplemento+FFFB.pdf/478d1f83-7a0d-48aa-9815-37dbc6b29f9a. Acesso em 17 out. 2019.

[7] POSADZKI, P., WATSON, L., ERNST, E. Herb-drug interactions: An overview of systematic reviews, British Journal of Clinical Pharmacology, v. 75, n. 3, p. 603–618, 2013.
[8] CARDOSO, C. M. Z.; SILVA, C. P.; YAMAGAMI, K.; LOPES, R. P. et al. Elaboração de uma Cartilha Direcionada aos Profissionais da Área da Saúde, Contendo Informações sobre Interações Medicamentosas envolvendo Fitoterápicos e Alopáticos. Revista Fitos Vol.4 Nº01 março 2009.

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