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Cana-do-brejo

Nome científico: Costus spicatus (Jacq.) Sw.

 

Sinônimos: Alpinia spicata Jacq., Amomum petiolatum Lam., Costus conicus Stokes, Costus cylindricus Jacq., Costus micranthus Gagnep., Costus quartus Roem. & Schult., Costus quartus infrasubsp. Publ

Família botânica: Costaceae

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Cana do brejo.png

Constituintes químicos

Dois diglicosídeos de flavonol, tamarixetina 3-O-neohesperidosídeo, kaempferida 3-O-neohesperidosídeo e quercetina 3-O-neohesperidosídeo, juntamente com outros seis flavonóides conhecidos, foram isolados das folhas de Costus spicatus. [1]

Podem ser encontrados também alcaloides, fenóis e taninos. [2]

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Partes utilizadas

Folhas. [4]

Contraindicações

Não foram encontradas contraindicações nas referências pesquisadas até o momento.

Eventos adversos

Não foram encontrados efeitos adversos nas referências pesquisadas até o momento.

Uso tradicional

Tradicionalmente é utilizada como diurética, tônica, depurativa, adstringente. [5]

Também é tradicionalmente usada para inflamação urinária, dor nos rins, infecção nos rins, cistite, cálculos renais, cálculos na vesícula, cólicas menstruais, regular a menstruação, induzir a menstruação, prolapso uterino. [4] [6]

Ação farmacológica

Possui ação diurética e propriedades hipotensoras. [7]

Possui outras propriedades, como: atividade antidiabética, analgésica, antibacteriana e antifúngica. [3]

Os efeitos cardiovasculares podem ser devidos à presença de flavonoides, como quercetina, kaempferida, tamarixetina e isorhamnetina 3-O-neohesperidosídeo, que possuem propriedades vasodilatadoras que possivelmente envolvem a abertura de canais de potássio. [8]

POTENCIAIS INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS
Medicamentos
Resultado Farmacológico

Não foram encontradas interações entre medicamentos e Costus spicatus nas referências pesquisadas até o momento.

Atividade sobre o Citocromo P450

Não foram encontradas atividades sobre o CYP450 nas referências pesquisadas até o momento.

Referências Bibliográficas

[7] DA SILVA, Bernadete Pereira; BERNARDO, Robson Roney; PARENTE, José P. A furostanol glycoside from rhizomes of Costus spicatus. Phytochemistry, v. 51, n. 7, p. 931-935, 1999.

[5] BITENCOURT, Antônio Paulo Ribeiro et al. Estudo fitoquímico, toxicológico e microbiológico das folhas de Costus spicatus Jacq. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), v. 4, n. 4, p. 75-79, 2014.

[6] DEVENDRAN, Ganesan; SIVAMANI, Ganesan. Phytochemical analysis of leaf extract of plant Costus spicatus by GCMS method. Journal of Drug Delivery and Therapeutics, p. 24-26, 2015.

[3] MOSCA, V.P.; LOIOLA, M.I.B. Uso popular de plantas medicinais no rio grande do norte, nordeste do Brasil. Revista Caatinga, vol. 22, núm. 4, octubre-diciembre, 2009, pp. 225-234. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=237117843033>. Acesso em: 21 set. 2019.

[1]  BOORHEM, R. L.; LAGE, E. B. Drogas e Extratos Vegetais Utilizados em Fitoterapia. Revista Fitos Vol.4 Nº01 março 2009.

[4] GIRALDI, Mariana; HANAZAKI, Natalia. Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta botanica brasilica, v. 24, n. 2, p. 395-406, 2010.

[2] RODRIGUES, D.T.; MACHADO, M.I.; MATIAS, D.B.; OLIVEIRA, M.R. et al. Avaliação do uso de plantas medicinais por um grupo de hipertensos em uma unidade ESF de um bairro no município de Criciúma. Revista Inova Saúde, Criciúma, vol. 2, n. 1, jul. 2013.

[8] MENEZES, Igor Alexandre Côrtes et al. Cardiovascular effects and acute toxicity of the aqueous extract of Costus spicatus leaves (Zingiberaceae). 2007.

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